O bilinguismo dá às crianças mais novas uma vantagem, ou atrasa seu aprendizado?
A resposta dessa pergunta depende da pessoa a quem se pergunta.
Existe ainda disputa entre os estudiosos sobre as vantagens ou desvantagens do bilinguismo, em especial, o precoce.
A neurociência, no entanto, avança no sentido de trazer à tona essa resposta tão essencial. De fato, essa divisão científica está chegando à conclusão de que o bilinguismo possui muitas consequencias positivas para o cérebro.
Estão entre os achados mais recentes os seguintes fatos:
- crianças bilingues são mais eficientes em realizar tarefas múltiplas;
- adultos que falam mais de uma língua priorizam informações de forma mais eficaz em situações confusas;
- ser bilíngue diminui as chances de manifestar Alzheimer na terceira idade.
Esses benefícios vem justamente do fato de o cérebro estar constantemente tentanto equilibrar 2 ou mais línguas, diz Ellen Bialystok, professora de psicologia da York University de Toronto.
Por exemplo, uma pessoa que fala inglês e português não pode simplesmente "desligar" uma das línguas simplesmente por estar falando com brasileiros. Isto porque, o cérebro está constantemente decidindo qual língua é mais apropriada a cada situação.
Esse "ping-pong" constante entre dois sistemas linguisticos implica em exercício para o cérebro, mais especificamente o seu controle de funções executivas, localizada majoritamente no cortex frontal. Essa é a parte do cérebro encarregada de focar a atenção do indivíduo ignorando distrações, armazendando pedaços multiplos de informação enquanto resolve um problema, e, depois, alternar entre as tarefas sendo realizadas.
Ref .http://articles.latimes.com/2011/feb/26/health/la-he-bilingual-brain-20110227
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