quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

FREUD, SEXO E CRIANÇAS - CONHEÇA A FASE ORAL

Sigmund Freud é até hoje um dos estudiosos que mais provocam espanto, negativa e positivamente, dependendo do olhar de quem julga seus estudos.

Nascido em 1856, neurologista e estudioso do comportamento sexual humano, desenvolveu uma técnica em disputa até hoje: a hipnose.

Segundo sua teoria, praticamente tudo no ser humano possui origem sexual. Em sendo assim, levou seus estudos à seara infantil, onde estabeleceu a existência de fases de manifestações sexuais desde o nascimento.

Observação: essas fases psicossexuais não fazem referência a atos sexuais em si, por favor, não confundam. Essas fases sexuais dizem respeito aos órgãos e objetos através dos quais as crianças sentem prazer. 


1. FASE ORAL - 0 a 18 meses aproximadamente

  • FASE 1 - CHUPAR, CHUPAR, CHUPAR...
Para um bebê em fase de amamentação, o seio é a primeira fonte de prazer. É o seio que alimenta, que acalenta, que acalma, que traz o prazer da saciedade e de um elo com a mãe.

É ele objeto de desejo, sendo o objeto total...a mãe. Calma, isso nada tem a ver com Complexo de Édipo ou Electra, ou pode ser que tenha, só Freud explica! Vamos nos aprofundar?

Sendo a boca a primeira parte do corpo controlada pelas crianças, é ela, também o núcleo da libido (inicial) dos pequenos.

À medida que o infante se desenvolve, o normal é que o foco de prazer se transforme em outro. No entanto, alguns hábitos, resquícios dessa fase podem ser levados por toda a vida. Chupar o dedão, morder os lábios, fumar, são apenas alguns exemplos de comportamentos que podem simbolizar uma fixação oral.

  • FASE 2 - MORDER, MORDER, MORDER....
Com a dentição, surge um novo comportamento. Não só o bebê sente uma necessidade de apaziguar a dor e coceira que acompanha o nascimento dos dentes, como passa a explorar a habilidade deste novo instrumento que encontra-se na região bucal.

Isso leva a criança a morder o seio da mãe, a experimentar novos alimentos, a buscar brinquedos e texturas diferentes para por na boca na esperança de estancar a irritação das gengivas. 

Por conta desta fixação é que ocorrem muitas ocorrências de mordidas no infantil I e infantil II.

Existem duas formas de manifestação envolvidas nessa fase. A primeira seria a oral receptiva, onde a manifestação da mordida não reflete qualquer carência emocional ou atraso de desenvolvimento (de forma geral).

A segunda, denominada oral agressiva, reflete um desejo de projeção do lado emocional da criança. 

A mordida proporciona prazer à criança e é, para ela, uma forma prazerosa de interagir com o mundo e se descobrir parte dela. Quando se observa a interação das crianças, é fácil perceber que a criança que morde o faz e estuda o mordido, tomando nota de sua reação.

Embora a criança já esteja construindo por si só um banco de dados baseado em ações e reações diariamente, é importante que os pais coloquem limites para estes comportamentos.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

SANDY HOOK AND AFFECTIVE RELATIONSHIPS BETWEEN TEACHERS AND STUDENTS - OK BY YOU? / SANDY HOOK E RELACIONAMENTOS AFETIVOS ENTRE PROFESSOR E ALUNO - VOCÊ SE SENTIRIA CONFORTÁVEL?

A few days ago, Sandy Hook elementary school was cowardly gunned by a man whose motives we may never know. 

It had classes from kindergarten to 4th grade. One brave teacher recognized the gun shot sounds and rushed to protect her students hiding them in the bathroom.


During her interview, Sandy Hook teacher Kaitlin Roig said she didn´t know if she crossed a line when barracaded with her students in the bathroom.

She stated all she wanted was for them to hear heart warming words in case those were their last moments. She then told them:

"I WANT YOU TO KNOW THAT I LOVE YOU ALL VERY MUCH".

As a parent, do you believe she crossed a line?

Give us your opinion below: 


Feel free to leave a comment on our blog!




Do you think Kaitlin Roig crossed a line?
YES
NO
= see results =

Watch the video of the interview: 





Há alguns dias atrás, a escola Sandy Hook que abrangia da alfabetização ao 4o ano sofreu um ataque covarde. Um tiroteio cujos motivos talvez nunca sejam descobertos.

Uma professora corajosa reconheceu o som dos tiros e correu para esconder todos os seus alunos no banheiro da sala.

Durante sua entrevista, a professora Kaitlin Roig da escola Sandy Hook disse não saber se ela havia passado dos limites enquanto trancada no banheiro da escola com seus alunos.

Ela depôs que tudo o que queria era que as crianças ouvissem palavras de conforto por acreditar que talvez sequer sobrevivessem ao ataque. Ela então os disse:

"EU QUERO QUE SAIBAM QUE AMO VOCÊS DEMAIS, CADA UM DE VOCÊS."

Como pai/mãe, você acredita que ela tenha passado dos limites daquilo que um professor pode fazer?

Dê sua opinião logo abaixo:


Sinta-se a vontade para deixar um comentário no nosso blog!



Você acha que Kaitlin Roig ultrapassou os limites entre aluno e professor?
Sim
Não
= see results =

Assista ao video da entrevista:



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CRIANÇA E O BRINCAR - PORQUE SEPARAR?


O Brasil é um país cujo ensino é extremamente "acadêmico" desde a mais tenra idade. Quando entramos em salas de aula do ensino infantil em países Europeus, Estados Unidos e Canadá, percebemos a discrepância com relação à importância dada ao brincar. Mas falar só é fácil, que tal mostrarmos? Abaixo, exemplos de salas de aula no Brasil e no exterior:
FORTALEZA-CE
EUA

EUA
FORTALEZA-CE

Vários estudos provam a importância do lúdica na vida das crianças. É através dele que as crianças expressam sentimentos, fazem "role plays" que ajudam a desenvolver a sua noção de si mesmo dentro da sociedade, a manipulação de materiais diversos que passam a modificar suas estruturas cerebrais adquirindo informações como causalidade, permanência, entre outros.
O brincar serve não só para que a criança se desenvolva nas áreas de aprendizado, sociabilização, comunicação, expressão e construção do conhecimento, como na área de saúde mental,  resultando em adultos equilibrados, inclusive predispostos ao trabalho.
Analisemos os vários aspectos do desenvolvimento promovidos pelo brincar:

Afetividade: brincar com bonecos, ursinhos e outros brinquedos que permitem a dramatização de situações de vida potencia a resolução de problemas afetivos da criança;
Motricidade: brincar com bolas, chocalhos, jogos de encaixe e de empilhar permite o desenvolvimento da motricidade da criança;
Inteligência: jogos de tipo quebra–cabeça, construção e estratégia permitem o desenvolvimento do raciocínio lógico e abstrato;
Sociabilidade: nas brincadeiras com adultos ou com os pares a criança aprende a interagir, cooperar e relacionar-se com os outros, desenvolvendo competências de relação interpessoal;
Criatividade: brincar com marionetes, jogos de montar, disfarces, e instrumentos musicais potencia o desenvolvimento da imaginação e da criatividade.
          Por isso...incentive a brincadeira dos seus filhos! Junte-se a eles! Crie memórias para toda uma vida! Volte a ser criança! Explore o mundo mágico das casinhas (feitas de travesseiros, lençois e cadeiras), ou descubra coisas simples como a carinha de surpresa dos mais novos quando começam a perceber que algo existe ainda que não possa vê-lo.


Divirta-se!!!!


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

TRAGA A MAGIA DO NATAL PARA SUA CASA!!!

Pra você que achava que a Bauducco era sinônimo apenas de panettone...vai ter uma bela surpresa!

Quer construir memórias com os filhos que serão lembrados daqui a décadas? A BAUDUCCO dá uma mãozinha!

Neste natal, seu filho pode escrever uma carta, pedir um presente, tudo online.

O Papai Noel interage com as crianças, pergunta sua idade, nome, cor preferida. É um mundo de magia. Até nós adultos nos transportamos.

O mais legal da listinha do Papai Noel é que você recebe uma cópia no seu e-mail. Assim, ainda que o seu filho queira guardar segredo apenas para o Papai Noel, você ainda saberá o que ele deseja neste Natal!

Não perca a chance de interagir!!!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM? APRENDA A IDENTIFICAR DESDE CEDO

As crianças aprendem linguagem de formas e em tempos diferentes., mas de forma geral, existem conquistas esperadas dentro de determinado tempo (sem esquecer que esse tempo pode variar um pouco). 

Se a criança não parece estar de acordo com os guias abaixo e sua diferença para o tempo aqui estabelecido para as conquistas for de várias semanas, pode não ser nada. Por via das dúvidas, indica-se sempre indagar ao pediatra de forma que, caso haja, algum atraso, o mesmo possa ser tratado e corrigido de forma mais rápida e eficiente. Evita-se também, o comprometimento das capacidades de comunicação e aprendizado posteriormente.

Levando em consideração que as indicações de tempo adequado aos diversos estágios da linguagem são bem abrangentes, pode ser que a criança encontre pequenos desafios ao longo de sua coinhada. Pode ser que ela venha a repetir várias vezes o meio de uma frase, como que prendendo sua atenção ao formular o restante de sua frase. Isto se distingue da gageuira. Contanto que ela possa falar claramente  até o seu ingresso na primeira série, ela está no caminho certo. Mas, de forma geral, siga seus instintos. Se algo lhe parecer não estar certo, tire sua dúvida. Afinal, você sabe o que é melhor para seu filho. Dito isto, leia a tabela abaixo e aprenda alguns dos sinais vermelhos no desenvolvimento da linguagem.

O formulário abaixo pode, inclusive, ser impresso e marcado de acordo com suas observações.


   Chame o pediatra ou fonoaudiólogo      no caso de:


Idade:Sinais de avisoMarque aqui
4 a 6 mesess
  • até os 4 months, não imita os sons feitos pelos pais;
  • aos 6 meses, não está rindo ou guinchando
  



Idade:Sinais de Aviso:Marque aqui
8 a 10 meses
  • aos 8 ou 9 meses, não está usando sons para conseguir sua atenção
  • aos 9 meses, ainda não começou a produzir sons monosilábicos (ba, ta, ca etc.)
  • aos 10 meses, não responde ao chamado de seu nome
  • aos 9 ou 10 meses, não exprime suas emoções 
  



Idade:Sinais de AvisoMarque aqui
12 a 15 meses
  • aos 12 meses, não usa gesticulações como o balançar das mãos ou das cabeças
  • aos 12 meses, ainda não usa 1 ou 2 consoantes (p, b, etc.)
  • aos12 meses, ainda não se comunica de forma a explicitar sua necessidade de ajuda
  • aos 15 meses, ainda não entende ou responde a palavras como "não" e "tchau"
  • aos 15 meses, não utiliza pelo menos 6 gesticulações (apontar, dar tchauzinho, etc.)
  • aos 15 meses, ainda não fala uma palavra com pelo menos três letras
  



IdadeSinais de AvisoMarque aqui
18 a 24 meses
  • aos 18 meses, ainda não fala palavras com 6 a 10 palavras
  • entre 18 e 20 months, ainda não aponta coisas de seu interesse como um pássaro ou avião que passa
  • aos 20 meses, ainda não reproduz o som de pelo menos 6 consoantes.
  • aos 21 meses, não responde a direções simples
  • aos 21 meses, não brinca com seus bonecos de forma dramática (que imita a vida real)
  • aos 24 meses, ainda não consegue juntar duas palavras
  • aos 24 meses, não conhece a função de objetos domiciliares comuns (vassoura, escova de dentes, etc.)
  • aos 24 meses, não imita ações ou palavras de terceiros
  • aos 2 anos, não aponta para partes do corpo quando pedido que o faça
  



Idade:sinais de AvisoMarque aqui
30 a 36 meses
  • aos 30 meses, não é compreendido pelas pessoas da família
  • aos 36 months, não usa frases simples, não faz perguntas e não é compreendido por pessoas fora de seu círculo
  



Idade:Sinais de AvisoMarque aqui
3 a 4 anos
  • aos 3, ainda não fala utilizando frases curtas
  • aos 3, ainda não é capaz de compreender instruções curtas.
  • aos 3, não tem interesse na interação com outras crianças
  • aos 3, possui ainda enorme ansiedade de separação referente aos pais
  • aos 3½, consistentemente deixa de acrescentar consoantes âs palavras
  • aos 4 anos, ainda gagueja com frequência
  • aos 4, ainda não está quase completamente compreensível
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA + LIVROS PARA A SUA FAMÍLIA NESSE NATAL

Você sabia que as crianças já absorvem informações advindas dos livros antes mesmo de começar a falar?

Aquele momento de leitura entre adultos e crianças não é mágico apenas pelo valor da interação e do carinho, é mágico também pelo número de estímulos que traz para a criança.

Para incentivar a leitura, existem livros designados para cada idade e até função. Existem livro de plástico que podem acompanhar os pequenos na hora do banho, livros de papel super grosso e resistente indicado para crianças menores (até 2 anos). Existem livros com cores, texturas e até materiais com sonorização (não falo daquelas com músicas, mas itens como plástico que quando manipulados trazem novos estímulos para a crianças, ou então buzinas em bonequinhos).

O que não faltam são opções. A partir das primeiras leituras, a criança já tem contato com o código linguístico. Isso já a deixa preparada para o futuro, pois terá consciência de que as letras tem utilidade e que devem expressar algo. Através da leitura precoce é possível, também, estabilizar algumas palavras para futura exploração na alfabetização. 

A exemplo: uma criança que já conhece visualmente a palavra pare, pode partir dela para reconhecer as vogais nela existentes, depois as sílabas, até que compreenda a palavra em si na hora da leitura.

Os livros infantis trazem em si diversas mensagens. Muitas delas trazem valores sociais e práticos. Um livro sobre amizade, por exemplo, ensina para a criança a forma correta de se comportar diante dos amigos, seu valor imensurável. Um livro sobre hábitos alimentares ajuda a incentivar a alimentação correta na criança através de exemplo. Podemos ensinar sobre formas geométricas, por exemplo, entre tantas outras coisas.

Com relação ao desenvolvimento, os livros ajudam da seguinte forma:







Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo. 

Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos. 

Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação. 

Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos

Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias… 

Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem. 

Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. 

Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor.

Se você está buscando o livro certo para ler com seu filho, aqui vão algumas dicas para o natal de acordo com a faixa etária começando com 3 e indo até os 6 anos. 

Sendo nosso intuito falar sobre língua inglesa, listamos aqui livros em inglês sobre o natal que podem ser aproveitados entre pais e filhos de acordo com a faixa etária.

Boa leitura!

ENGLISH CHRISTMAS BOOKS

0 a 2 anos

1. Christmas Peekaboo
sabe aquela brincadeira de esconder o rosto que todo bebê adora???? Esse livro incentiva a brincadeira dentro da temática do natal. As crianças adoram!!! Você pode ver esse livro através do link abaixo:

2. Merry christmas Little One!
O primeiro natal é sempre especial! Explore com este livro!

2 a 3 anos

1. Jingle Bugs
Com música e luzes, esse livro oferece muitos estímulos para prender a atenção da criançada.

2.Rudolph the Red Nosed Reindeer
Que tal conhecer a rena preferida do Papai Noel e ainda ter o prazer de apertar o narizinho barulhento e vermelho que ele tem que ajuda o papai noel a entregar seus presentes.

4 a 5 anos

1. Little Rabbits Christmas
Esse livro fala da importância da amizade e da divisão com os amigos.

2. Bear Stays Up
Geralmente o Urso dorme durante todo o inverno, mas dessa vez, ele resolveu ficar acordado e aprender tudo sobre o natal!

5 e 6 anos

1.A Very Mater Christmas
Aproveitando o fascínio das crianças pelo filme Carros, temos aqui um livro super divertido!

2.How do Dinosaurs Say Merry Christmas
Aqui, explora-se o tema dinosauros. Até os adultos irão gostar!

Espero que tenham gostado e que aproveitem para fazer essa introdução na vida das crianças. Elas agradecem e os adultos se deleitam! 



sábado, 24 de novembro de 2012

SUGESTÕES PARA PAIS E FILHOS - 24 DE NOV DE 2012

Você sabia que há uma ótima programação cultural espalhada pela cidade? Inclusive, muitas vezes gratuita!

Listamos aqui alguma sugestões para hoje. Amanhã tem mais, viu!

1. LIVRARIA CULTURA
Inicie o interesse literário do seu pequeno através de uma mágica viagem em um ambiente nada menos que estimulante à imaginação. Viaje através dos livros desde agora e construa essa relação ;)


Venha conhecer a história de Alice. Alice estava ansiosa pelo dia do seu aniversário. Na verdade, estava ansiosa mesmo era pelo presente que ia ganhar. Mas a surpresa não foi tão boa assim

Histórias não servem apenas para diversão, podem ser também instrutivos.. A exemplo este, que constrói noções sociais, como superação, auxilia a criança diante da frustração através de um exemplo de terceiros.




2.DRAGÃO DO MAR

Contação de histórias

Neste sábado, 24, o Espaço Rogaciano Leite Filho será palco do espetáculo “Passeando nos Jardins de Primavera”. Inspiradas no amor ao próximo e na vontade de construir um mundo melhor, as cinco histórias e músicas desse espetáculo vão encantar crianças e adultos com mensagens de otimismo transmitidas de forma alegre e bem humorada. Acesso livre.

  • 17h – Espetáculo “Uma história meio ao contrário”, Grupo Vermart, no Teatro Dragão do Mar. Acesso livre.
  • 18h - Apresentação do espetáculo "Os Jardins de Primavera Músicas e histórias" com Tia Vera Direção: Vera Lúcia. Aos sábados, dias 3, 10, 17 e 24, no Espaço Rogaciano Leite. Passeando pelos jardins de primavera Tia Vera ouviu muitas histórias... do bicho Papão, histórias da bela Flôr, a flor de primavera, e muitas outras. 60min. Classificação livre.
  • 19h – Teatro de bonecos, no Espaço Rogaciano Leite Filho. O grupo Caiu Maravilha apresenta “O Caso da Cobra Caninana” Acesso livre.
Oficinas

  •  Oficinas de Arte em Quadrinhos, Mágica e Teatro, todos os sábados e domingos do mês, das 16h às 19h, na Praça Almirante Saldanha e Arena Dragão do Mar.
  •  Espetáculo musical "Ui, o príncipe", do Grupo Gente Q Pensa, dia 17 de novembro às 18h, no Anfiteatro.


3. CINEMA

  • A ORIGEM DOS GUARDIÕES está atualmente em cartaz. Verifique a programação do cinema mais próxima de você. Veja o resumo da história:
Papai Noel (Alec Baldwin) e o Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) reúnem um grupo de seres folclóricos, como Jack Frost (Chris Pine) e a Fada do Dente (Isla Fisher), para combater o Bicho-Papão (Jude Law), que tenta fazer com que o mundo viva em sombras eternas.
  • HOTEL TRANSYLVANIA. Veja o resumo: (a partir de 6 anos é a recomendação)
O Hotel Transilvânia é um resort cinco estrelas que serve de refúgio para que os monstros possam 
descansar do árduo trabalho de perseguir e assustar os humanos. O local é comandado pelo 
Conde Drácula (Adam Sandler), que resolve convidar os amigos para comemorar, ao longo de 
um fim de semana, o 118º aniversário de sua filha Mavis (Selena Gomez). O que ele não 
esperava era que Jonathan (Adam Samberg), um humano sem noção, fosse aparecer no local 
justo quando o hotel está repleto de convidados e, ainda por cima, se apaixonasse por Mavis.

4. AR LIVRE
  • Que tal fazer bom uso dos nossos parques e praças? Parque Adahil Barreto e sempre agradavel.
  • A praia de Iracema oferece a oportunidade de aproveitar a brisa do mar e ainda andar de patins                                                                                                                                                
  • bicicleta patins, mas se seu filho for ainda muito pequeno, não recomendo, pois é muito 
  • movimentado e acidentes podem vir a acontecer.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

MITOS VERSUS VERITAS DO BILINGUISMO!!!

Existem muitos mitos ao redor do bilinguismo. Algumas pessoas ainda são reticentes com relação a introdução de uma nova língua na vida de seus filhos. No entanto, o que deixam de perceber são as diversas vantagens acumuladas por essas crianças.

As vantagens não se restringem ao aspecto línguístico. Extendem-se ao campo cognitivo, cultural e inclusive social. Uma criança que conhece uma língua estrangeira, de preferência aquela que ainda é conhecida como a língua universal, o inglês, lança-se na frente com relação aos materiais educativos a ele acessíveis, à literatura internacional, ao desenvolvimento cognitivo e posteriormente o mercado de trabalho.

Neste momento, vamos começar pelo próprio conceito de bilinguismo.


O que é Bilingüismo?

Bilinguismo é definido pela capacidade de alguém comunicar-se em duas línguas, podendo uma ser predominante sobre a outra.


A fluência completa em duas línguas (capacidade de entender, falar, ler e escrever) é denominado BILINGUISMO EQUILIBRADO..



AGORA, AOS MITOS E VERITAS:



1. Aprender duas línguas pode confundir e diminuir sua capacidade cognitiva.

Muito pelo contrário. Já está comprovado que pessoas bilíngues possuem inúmeras capacidades superiores aos monolíngues, tais como: realização de operações mentais com percentuais, construções verbais e não verbais mais elaboradas, facilidade de dedução de regras, a própria criatividade e maior capacidade conceitual.

2. O aprendizado de uma segunda língua deve ser introduzida apenas após a compleição do aprendizado da primeira.
O aprendizado de línguas simultâneamente não influi em nada no desenvolvimento das crianças. Inclusive, já foi provado através de estudos extensivos que uma criança bilíngue ou poliglota manifesta os mesmos marcos de desenvolvimento daquelas que são monolíngues. Ou seja, não há atrasos no desenvolvimento sob qualquer aspecto, seja ele físico, cognitivo ou emocional.

3. Crianças que falam duas ou mais línguas não se sentem confortáveis. Sentem-se excluídas linguística e culturalmente.
A questão da inclusão cultural e do sentimento de bem estar não depende do número de línguas aprendidas. Aliás, quanto mais, melhor! O que influi nesse aspecto é o meio de convivência da criança. O local de aprendizado (seja ela famíliar ou escolar) é um local acolhedor, amorosa que lhe traz segurança? Caso não seja, a personalidade da criança vai refletir seus sentimentos de dúvidas, inseguranças, possíveis traumas, independente de ser ou não bilíngue.

4.Uma pessoa bilíngue pensa apenas em uma língua. Isso implica na tradução mental para aquela considerada predominante.
Como foi citado, a questão da predominância é algo ocasional. O pensamento de pessoas bilingues flui naturalmente em ambas as línguas, dispensando a tradução entre elas. O que pode ocorrer ocasionalmente é relacionado a vocabulário. Lembrar de uma palavra em uma língua e não na outra naquele momento, por exemplo.

5.A tradução é uma capacidade natural às crianças bilíngues.  Sendo assim, serão ótimos tradutores quando adultos.
Até hoje, nenhum estudo mostra essa correlação.

6.O verdadeiro bilinguismo é aquele no qual as duas línguas nunca são misturadas. Quando isso ocorre, indica falta de conhecimento em ambas as línguas.
Tal qual já foi citado na maioria das vezes uma palavra pode ser usada em língua diferente daquela que está sendo falada naquele momento por falta de lembrança de um vocábulo adequado na outra. Essa limitaçaõ pode ser algo do momento ou relacionada ao vocabulário adquirido durante o aprendizado. Não se engane, essa falta de vocabulário pode acontecer também quando a criança ou adulta está a usar a língua materna. Não se trata de limitação, apenas um momento.

7.O bilinguismo é reflexo de um diagnóstico transtorno dissociativo da personalidade (dupla personalidade). Para cada personalidade, uma língua.
Bilingüismo não leva à dupla personalidade. O que acontece é que os bilíngües assumem atitudes diferentes quando falam uma ou outra língua devido às diferenças culturais relacionadas a essas línguas. Quando um bilíngüe fala português, ele se comporta de acordo com o padrão de comportamento das pessoas que falam português com ele. Ao falar alemão, não terá apenas que mudar de língua, mas também de atitude ao se comunicar em um meio "alemão". Isso não tem nada a ver com a personalidade do indivíduo, e sim com o ambiente social em que se encontra.

8.O monolinguismo é o "normal" do mundo.
Na verdade, os monolinguistas hoje são minoria no mundo. De fato, mais da metade da população do mundo é, pelo menos, bilíngue. Isso se percebe muito na Europa, onde a maioria é fluente em inglês. Alguns países como suíça possuem três línguas oficiais.

9.Após determinada faixa etária, as crianças tornam-se incapazes de adquirir uma segunda língua.
Com relação à vantagem das crianças no aprendizado de uma nova língua não resta dúvidas. Biologicamente falando, elas aprendem com mais facilidade e rapidez que os adultos, inclusive há um gráfico que demonstre esse fato. Veja abaixo:

No entanto, isso não é regra universal incontestável, pois há adultos que adquirem uma segunda língua por completo, muitas vezes sem mesmo sotaque. Em qualquer idade, a capacidade de aprender continua presente. De modo geral, no entanto, essa capacidade decresce com a idade. DECRESCE, NÃO DESAPARECE.

























quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DESENVOLVIMENTO DA FALA - DE UM "HEAD START" PRO SEU PEQUENO

VOCÊ SABE COMO AJUDAR SEU PEQUENO (A) NO DESENVOLVIMENTO DA FALA?

AQUI VÃO ALGUMAS DICAS:

1. Não repita a palavra errada 

Um dos equívocos mais comuns dos pais é repetir a palavra errada que o filho disse antes de corrigi-lo. A fonoaudióloga Bianca Sabbag, especialista em linguagem da EDAC (Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico), em São Paulo, explica: se a criança disser “pato” em vez de “prato”, os pais não devem dar respostas como “não é 'pato', é 'prato'”. A melhor opção é somente repetir a palavra correta – de maneira exagerada, se necessário: “Ah, você quer o prato? A mamãe vai pegar o prato para você”. “Nunca dê o modelo errado. E dar as duas informações para a criança pode dificultar o desenvolvimento da linguagem”, afirma.

Confesso que sou culpada mais de uma vez por essa. Afinal, tem erros que são tão lindos e fofos que a gente até quer incentivar só pra ouvir de novo, não é mesmo. Exemplo: primeira palavra do meu filho foi Bó (Vó). A gente incentivou, e até hoje ele a chama assim, sua irmã também. Primeiro, foi um termo que ele passou a atribuir significado emocional, segundo, a avó adora ser chamada assim e terceiro....só uma palavrinha não mata né? Hoje ele sabe que a palavra correta avó, sua irmã também, mas o apelido ficou.

2. Evite o tatibitate 

Trocar as consoantes e abusar dos diminutivos, dizendo sempre “ti nenê bonitinho da mamãezinha” em vez de “que nenê bonito da mamãe”, também atrapalha o desenvolvimento da linguagem infantil. De acordo com a fonoaudióloga clínica Danielle Lins , de Belo Horizonte, ao conversar com os filhos que ainda não sabem o som correto das palavras, é melhor não usá-las sempre no diminutivo. O ideal é empregar o vocabulário adequado desde a chegada do bebê, já que ele está desenvolvendo a fala durante os primeiros anos de vida. “Até os cinco anos de idade ele já deve estar se comunicando muito bem”, diz Patrícia Junqueira, fonoaudióloga do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Essa é de fato importante, mas qual pai, mãe, avó, tio ou outro resiste ficar falando com uma criança 100% do tempo como se fosse um adulto? As crianças trazem a tona essa infantilização do adulto. Entregue-se a ela vez ou outra!

3. Não use palavras substitutas 

Falar sempre corretamente com a criança é a melhor escolha que os pais podem fazer, embora às vezes pareça difícil. Falar errado ou substituir palavras por outras inexistentes, mas mais fáceis – como mamadeira por “tetê” – pode parecer uma mão na roda, mas não é. Como a palavra certa é outra, a criança tem que aprender duas vezes. “Como a criança tende a se espelhar no adulto, se eles falarem errado, ela será influenciada”, diz a fonoaudióloga Lindsei Paupitz, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.

Esse é de fato importante. As crianças criam vocabulário por si só. No início de sua linguagem, atribuem (geralmente), palavras monosilábicas ou dissilábicas a alguns itens. Incentivadas desde o começo a dizer a palavra correta através da modelação dos pais e demais adultos com quem convive, a criança associa mais rapidamente os vocábulos aos itens.

4. Não antecipe nem interrompa a criança 

Quando a criança está com dificuldades para completar uma frase, não a apresse. “É preciso deixá-la falar no tempo dela, e os pais não podem competir com isso”, diz Lindsei. Se os pais se habituarem a antecipar o discurso, a criança sempre vai esperar que alguém fale por ela.

O problema se agrava na fase da gagueira, comum por volta dos três ou quatro anos de idade. De acordo com Bianca, nesta época costuma haver um aumento repentino do vocabulário e a elaboração mental não acompanha a elaboração motora. “Ela acaba gaguejando, atropelando as palavras e se repetindo”, diz. Interromper as crianças o tempo todo também faz com que elas se estressem.

Não sejamos hipócritas. Ocasionalmente há aqueles momentos em que você realmente não está com a paciência "mode on", e pode até vir a apressar seu filho. Tudo bem, ser pai, mãe ou responsável não quer dizer que você adquiriu super habilidade e deixou de ser gente. O que importa é manter essa premissa em mente e tentar ao máximo que a linguagem de seu pequeno flua de modo natural.




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Chupeta e mamadeira usadas além da idade atrapalham o desenvolvimento da fala
5. Não aceite a linguagem gestual
Muitas crianças usam gestos para conseguir o que querem. A linguagem gestual pode ser uma ponte, mas deve ser superada. Se os pais sempre entregam ao filho um objeto simplesmente apontado, a criança se habitua e não aprende a pedir o que quer. “Isso cria a substituição da linguagem oral pela gestual. Embora a criança ainda não fale, o pai deve explicar o que é aquilo”, diz Patrícia Junqueira. Por isso, no momento em que o filho apontar a mamadeira, é indicado que os pais digam: “Ah, você quer a mamadeira? Papai vai te dar a mamadeira”. 


Essa é bem complicada. Muitas crianças podem até vir a se recusar a falar por já estarem tão acostumadas aos palpites corretos dos adultos presumidos através de gestos. Já passei por isso dentro de casa. Com o segundo filho já tinha um pouco mais de experiência então não deixei mais acontecer. Fiquem atentos!

6. Não permita chupeta ou mamadeira após os dois anos de idade 

Permitir que a criança fale com a chupeta na boca atrapalha a pronúcia e dificulta o aprendizado. “Estes hábitos causam um posicionamento incorreto e podem gerar até mesmo uma flacidez da língua”, diz Patrícia.

Essa da mamadeira foi um pouco complicada. Bico não, pois nenhum dos dois usou. A mamadeira, no entanto, ficou por aqui até os 4 anos. A gente também erra né?

7. Não torne a palavra errada uma diversão para a família 

Não raro, uma palavra falada errada soa tão divertida e engraçadinha que se torna um entretenimento familiar. Mas repetir demais a brincadeira pode trazer problemas, alerta a fonoaudióloga Regina Donnamaria Morais, do Grupo de Saúde Oral da SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo). “Prolongar por muito tempo uma forma de fala equivocada dá, aos pais, um prolongamento do tempo de infantilidade do filho”. Quanto mais tempo isso prevalecer, mais complicado será corrigir.

8. Fale na altura da criança sempre que possível 

Bianca Sabbag, especialista do EDAC, também indica aos pais ficar na mesma altura da criança ao se comunicar com ela. “Abaixar para conversar e olhar no olho da criança é muito importante, para que ela tenha esse modelo visual”, diz. Poder observar os movimentos da boca do adulto colabora bastante para o desenvolvimento da fala infantil.

9. Se necessário, procure ajuda 

Cada criança tem um tempo de desenvolvimento próprio e isso também vale para a fala. Mas existem alguns marcos gerais. De acordo com a fonoaudióloga Patrícia Junqueira, a partir dos dois anos de idade a criança já deve ser capaz de dar um movimento ao diálogo, formando frases como “quer água” ou “dá mamar”. Até os quatro anos e meio, a criança já deve conseguir usar a linguagem muito bem, explicando situações e articulando adequadamente todos os sons. “Esta idade é o limite”, diz Bianca Sabbag. Se a criança ainda tiver dificuldades depois deste período, é indicado procurar um profissional da área. E se ela não realizou o teste da orelhinha  ao nascer, é melhor correr atrás o quanto antes. Ela pode estar com problemas de audição.Desde o nascimento dos filhos, um dos momentos mais esperados é o da primeira palavra – e que ela seja, de preferência, “mamã” ou “papá”. Mas, sem saber, os pais podem atrapalhar o caminho natural da criança rumo à fala. Antes mesmo do seu filho começar a emitir os primeiros sons, algumas atitudes devem ser evitadas. Entenda quais são os principais erros cometidos e aprenda a evitá-los.



Ref. http://delas.ig.com.br/filhos/9-erros-dos-pais-no-desenvolvimento-da-fala-das-criancas/n1597138315768.html