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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM? APRENDA A IDENTIFICAR DESDE CEDO

As crianças aprendem linguagem de formas e em tempos diferentes., mas de forma geral, existem conquistas esperadas dentro de determinado tempo (sem esquecer que esse tempo pode variar um pouco). 

Se a criança não parece estar de acordo com os guias abaixo e sua diferença para o tempo aqui estabelecido para as conquistas for de várias semanas, pode não ser nada. Por via das dúvidas, indica-se sempre indagar ao pediatra de forma que, caso haja, algum atraso, o mesmo possa ser tratado e corrigido de forma mais rápida e eficiente. Evita-se também, o comprometimento das capacidades de comunicação e aprendizado posteriormente.

Levando em consideração que as indicações de tempo adequado aos diversos estágios da linguagem são bem abrangentes, pode ser que a criança encontre pequenos desafios ao longo de sua coinhada. Pode ser que ela venha a repetir várias vezes o meio de uma frase, como que prendendo sua atenção ao formular o restante de sua frase. Isto se distingue da gageuira. Contanto que ela possa falar claramente  até o seu ingresso na primeira série, ela está no caminho certo. Mas, de forma geral, siga seus instintos. Se algo lhe parecer não estar certo, tire sua dúvida. Afinal, você sabe o que é melhor para seu filho. Dito isto, leia a tabela abaixo e aprenda alguns dos sinais vermelhos no desenvolvimento da linguagem.

O formulário abaixo pode, inclusive, ser impresso e marcado de acordo com suas observações.


   Chame o pediatra ou fonoaudiólogo      no caso de:


Idade:Sinais de avisoMarque aqui
4 a 6 mesess
  • até os 4 months, não imita os sons feitos pelos pais;
  • aos 6 meses, não está rindo ou guinchando
  



Idade:Sinais de Aviso:Marque aqui
8 a 10 meses
  • aos 8 ou 9 meses, não está usando sons para conseguir sua atenção
  • aos 9 meses, ainda não começou a produzir sons monosilábicos (ba, ta, ca etc.)
  • aos 10 meses, não responde ao chamado de seu nome
  • aos 9 ou 10 meses, não exprime suas emoções 
  



Idade:Sinais de AvisoMarque aqui
12 a 15 meses
  • aos 12 meses, não usa gesticulações como o balançar das mãos ou das cabeças
  • aos 12 meses, ainda não usa 1 ou 2 consoantes (p, b, etc.)
  • aos12 meses, ainda não se comunica de forma a explicitar sua necessidade de ajuda
  • aos 15 meses, ainda não entende ou responde a palavras como "não" e "tchau"
  • aos 15 meses, não utiliza pelo menos 6 gesticulações (apontar, dar tchauzinho, etc.)
  • aos 15 meses, ainda não fala uma palavra com pelo menos três letras
  



IdadeSinais de AvisoMarque aqui
18 a 24 meses
  • aos 18 meses, ainda não fala palavras com 6 a 10 palavras
  • entre 18 e 20 months, ainda não aponta coisas de seu interesse como um pássaro ou avião que passa
  • aos 20 meses, ainda não reproduz o som de pelo menos 6 consoantes.
  • aos 21 meses, não responde a direções simples
  • aos 21 meses, não brinca com seus bonecos de forma dramática (que imita a vida real)
  • aos 24 meses, ainda não consegue juntar duas palavras
  • aos 24 meses, não conhece a função de objetos domiciliares comuns (vassoura, escova de dentes, etc.)
  • aos 24 meses, não imita ações ou palavras de terceiros
  • aos 2 anos, não aponta para partes do corpo quando pedido que o faça
  



Idade:sinais de AvisoMarque aqui
30 a 36 meses
  • aos 30 meses, não é compreendido pelas pessoas da família
  • aos 36 months, não usa frases simples, não faz perguntas e não é compreendido por pessoas fora de seu círculo
  



Idade:Sinais de AvisoMarque aqui
3 a 4 anos
  • aos 3, ainda não fala utilizando frases curtas
  • aos 3, ainda não é capaz de compreender instruções curtas.
  • aos 3, não tem interesse na interação com outras crianças
  • aos 3, possui ainda enorme ansiedade de separação referente aos pais
  • aos 3½, consistentemente deixa de acrescentar consoantes âs palavras
  • aos 4 anos, ainda gagueja com frequência
  • aos 4, ainda não está quase completamente compreensível
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DESENVOLVIMENTO DA FALA - DE UM "HEAD START" PRO SEU PEQUENO

VOCÊ SABE COMO AJUDAR SEU PEQUENO (A) NO DESENVOLVIMENTO DA FALA?

AQUI VÃO ALGUMAS DICAS:

1. Não repita a palavra errada 

Um dos equívocos mais comuns dos pais é repetir a palavra errada que o filho disse antes de corrigi-lo. A fonoaudióloga Bianca Sabbag, especialista em linguagem da EDAC (Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico), em São Paulo, explica: se a criança disser “pato” em vez de “prato”, os pais não devem dar respostas como “não é 'pato', é 'prato'”. A melhor opção é somente repetir a palavra correta – de maneira exagerada, se necessário: “Ah, você quer o prato? A mamãe vai pegar o prato para você”. “Nunca dê o modelo errado. E dar as duas informações para a criança pode dificultar o desenvolvimento da linguagem”, afirma.

Confesso que sou culpada mais de uma vez por essa. Afinal, tem erros que são tão lindos e fofos que a gente até quer incentivar só pra ouvir de novo, não é mesmo. Exemplo: primeira palavra do meu filho foi Bó (Vó). A gente incentivou, e até hoje ele a chama assim, sua irmã também. Primeiro, foi um termo que ele passou a atribuir significado emocional, segundo, a avó adora ser chamada assim e terceiro....só uma palavrinha não mata né? Hoje ele sabe que a palavra correta avó, sua irmã também, mas o apelido ficou.

2. Evite o tatibitate 

Trocar as consoantes e abusar dos diminutivos, dizendo sempre “ti nenê bonitinho da mamãezinha” em vez de “que nenê bonito da mamãe”, também atrapalha o desenvolvimento da linguagem infantil. De acordo com a fonoaudióloga clínica Danielle Lins , de Belo Horizonte, ao conversar com os filhos que ainda não sabem o som correto das palavras, é melhor não usá-las sempre no diminutivo. O ideal é empregar o vocabulário adequado desde a chegada do bebê, já que ele está desenvolvendo a fala durante os primeiros anos de vida. “Até os cinco anos de idade ele já deve estar se comunicando muito bem”, diz Patrícia Junqueira, fonoaudióloga do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Essa é de fato importante, mas qual pai, mãe, avó, tio ou outro resiste ficar falando com uma criança 100% do tempo como se fosse um adulto? As crianças trazem a tona essa infantilização do adulto. Entregue-se a ela vez ou outra!

3. Não use palavras substitutas 

Falar sempre corretamente com a criança é a melhor escolha que os pais podem fazer, embora às vezes pareça difícil. Falar errado ou substituir palavras por outras inexistentes, mas mais fáceis – como mamadeira por “tetê” – pode parecer uma mão na roda, mas não é. Como a palavra certa é outra, a criança tem que aprender duas vezes. “Como a criança tende a se espelhar no adulto, se eles falarem errado, ela será influenciada”, diz a fonoaudióloga Lindsei Paupitz, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.

Esse é de fato importante. As crianças criam vocabulário por si só. No início de sua linguagem, atribuem (geralmente), palavras monosilábicas ou dissilábicas a alguns itens. Incentivadas desde o começo a dizer a palavra correta através da modelação dos pais e demais adultos com quem convive, a criança associa mais rapidamente os vocábulos aos itens.

4. Não antecipe nem interrompa a criança 

Quando a criança está com dificuldades para completar uma frase, não a apresse. “É preciso deixá-la falar no tempo dela, e os pais não podem competir com isso”, diz Lindsei. Se os pais se habituarem a antecipar o discurso, a criança sempre vai esperar que alguém fale por ela.

O problema se agrava na fase da gagueira, comum por volta dos três ou quatro anos de idade. De acordo com Bianca, nesta época costuma haver um aumento repentino do vocabulário e a elaboração mental não acompanha a elaboração motora. “Ela acaba gaguejando, atropelando as palavras e se repetindo”, diz. Interromper as crianças o tempo todo também faz com que elas se estressem.

Não sejamos hipócritas. Ocasionalmente há aqueles momentos em que você realmente não está com a paciência "mode on", e pode até vir a apressar seu filho. Tudo bem, ser pai, mãe ou responsável não quer dizer que você adquiriu super habilidade e deixou de ser gente. O que importa é manter essa premissa em mente e tentar ao máximo que a linguagem de seu pequeno flua de modo natural.




Getty Images
Chupeta e mamadeira usadas além da idade atrapalham o desenvolvimento da fala
5. Não aceite a linguagem gestual
Muitas crianças usam gestos para conseguir o que querem. A linguagem gestual pode ser uma ponte, mas deve ser superada. Se os pais sempre entregam ao filho um objeto simplesmente apontado, a criança se habitua e não aprende a pedir o que quer. “Isso cria a substituição da linguagem oral pela gestual. Embora a criança ainda não fale, o pai deve explicar o que é aquilo”, diz Patrícia Junqueira. Por isso, no momento em que o filho apontar a mamadeira, é indicado que os pais digam: “Ah, você quer a mamadeira? Papai vai te dar a mamadeira”. 


Essa é bem complicada. Muitas crianças podem até vir a se recusar a falar por já estarem tão acostumadas aos palpites corretos dos adultos presumidos através de gestos. Já passei por isso dentro de casa. Com o segundo filho já tinha um pouco mais de experiência então não deixei mais acontecer. Fiquem atentos!

6. Não permita chupeta ou mamadeira após os dois anos de idade 

Permitir que a criança fale com a chupeta na boca atrapalha a pronúcia e dificulta o aprendizado. “Estes hábitos causam um posicionamento incorreto e podem gerar até mesmo uma flacidez da língua”, diz Patrícia.

Essa da mamadeira foi um pouco complicada. Bico não, pois nenhum dos dois usou. A mamadeira, no entanto, ficou por aqui até os 4 anos. A gente também erra né?

7. Não torne a palavra errada uma diversão para a família 

Não raro, uma palavra falada errada soa tão divertida e engraçadinha que se torna um entretenimento familiar. Mas repetir demais a brincadeira pode trazer problemas, alerta a fonoaudióloga Regina Donnamaria Morais, do Grupo de Saúde Oral da SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo). “Prolongar por muito tempo uma forma de fala equivocada dá, aos pais, um prolongamento do tempo de infantilidade do filho”. Quanto mais tempo isso prevalecer, mais complicado será corrigir.

8. Fale na altura da criança sempre que possível 

Bianca Sabbag, especialista do EDAC, também indica aos pais ficar na mesma altura da criança ao se comunicar com ela. “Abaixar para conversar e olhar no olho da criança é muito importante, para que ela tenha esse modelo visual”, diz. Poder observar os movimentos da boca do adulto colabora bastante para o desenvolvimento da fala infantil.

9. Se necessário, procure ajuda 

Cada criança tem um tempo de desenvolvimento próprio e isso também vale para a fala. Mas existem alguns marcos gerais. De acordo com a fonoaudióloga Patrícia Junqueira, a partir dos dois anos de idade a criança já deve ser capaz de dar um movimento ao diálogo, formando frases como “quer água” ou “dá mamar”. Até os quatro anos e meio, a criança já deve conseguir usar a linguagem muito bem, explicando situações e articulando adequadamente todos os sons. “Esta idade é o limite”, diz Bianca Sabbag. Se a criança ainda tiver dificuldades depois deste período, é indicado procurar um profissional da área. E se ela não realizou o teste da orelhinha  ao nascer, é melhor correr atrás o quanto antes. Ela pode estar com problemas de audição.Desde o nascimento dos filhos, um dos momentos mais esperados é o da primeira palavra – e que ela seja, de preferência, “mamã” ou “papá”. Mas, sem saber, os pais podem atrapalhar o caminho natural da criança rumo à fala. Antes mesmo do seu filho começar a emitir os primeiros sons, algumas atitudes devem ser evitadas. Entenda quais são os principais erros cometidos e aprenda a evitá-los.



Ref. http://delas.ig.com.br/filhos/9-erros-dos-pais-no-desenvolvimento-da-fala-das-criancas/n1597138315768.html